quarta-feira, 15 de junho de 2011

1º Encontro Estadual da Juventude Trabalhadora da CUT-RS


18 e 19 de Junho de 2011, no Convento dos Capuchinhos (Rua Paulino Chaves, 291 - Próximo à Igreja Santo Antônio do Partenom, Porto Alegre)

Programação:

18/06

8h  - Recepção com café da manhã aos participantes

9h - Abertura do encontro e breve apresentação das delegações

9h 30min - Debate sobre conjuntura, com Milton Viário (ex-presidente da Federação dos Metalúrgicos do RS e, atualmente, Assessor Superior do Governador) e Eliane de Moura (Movimento dos Trabalhadores Desempregados)

10h 15min - Momento para debate em grupos

12h 30min - Almoço

13h 30min - Debate: "Os problemas e os desafios da juventude trabalhadora - a estratégia da CUT e dos Movimentos Sociais", com Léa Marques (Representante da CUT Nacional), Daniela Celuppi (Coletivo de Juventude da Fetraf/Sul), Anderson (Levante da Juventude), além de representações de outros movimentos sociais.

14h 30min - Trabalho em grupos

16h - Intervalo para o lanche

16h 30min - Debate: "Conferência Nacional de Juventude", apresentação, bandeiras de luta e estratégia da Juventude da CUT

18h 45min - Janta

19h 45min - Filme e debate: A 4ª Guerra Mundial

21h - Noite cultural

19/06

8h - Café da Manhã

9h - Apresentação da proposta da Conferência Estadual de Juventude e Conselho de Juventude do RS, com Maurício Piccin (Coordenador de Juventude do Governo do Estado do RS)

9h 45min - Como vamos nos organizar?
- A estratégia de organização da Juventude da CUT;
- Formação do novo Coletivo Estadual de Juventude da CUT-RS.

12h 30min - Almoço

13h - Encerramento

Realização: Secretaria de Juventude e Secretaria de Formação da CUT-RS

terça-feira, 7 de junho de 2011

Eduardo Galeano en la #acampadaBCN PT



Eduardo Galeano manda a sua mensagem aos manifestantes da Praça Catalunya, em Barcelona, e a todos entusiastas de um novo mundo possível, que está sendo gestado na barriga deste mundo que temos.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Apresentação do Plano Brasil Sem Miséria



A presidenta Dilma Roussef lançou ontem (02/06), em Brasília, o programa Brasil Sem Miséria, que pretende destinar mais de R$ 80 bi em programas de erradicação da pobreza extrema no Brasil.
São cerca de 16,2 milhões de pessoas que vivem com menos de R$ 70 reais por mês, e que carecem de políticas públicas para conquistarem o direito de viver dignamente. Neste sentido, o governo dá uma demonstração positiva de que está preocupado com este problema que afeta o nosso país há séculos, e que até o momento nenhum governante havia encarado com a devida seriedade.
Resta-nos torcer para que o programa dê certo e que atinja seus objetivos, quem ganha é o povo brasileiro como um todo.

Chile: estudantes protestam contra privatização da educação


Cerca de 30 mil estudantes universitários participaram, quarta-feira, de uma paralisação nacional e de marchas de protesto na capital Santiago e em diversas outras cidades chilenas. Os sindicatos dos servidores públicos, dos professores e reitores das universidades somaram-se aos protestos contra o modelo privatizador do governo Piñera. Em Santiago, os carabineros reprimiram manifestação em frente ao palácio presidencial. Segundo a Unesco, o Chile é a única nação do mundo com uma educação superior quase inteiramente privatizada.

Federações universitárias chilenas realizaram quarta-feira uma paralisação nacional. Milhares de estudantes se manifestaram pelas ruas de Santiago e de outras cidades do país, apoiados por autoridades acadêmicas e professores, contra o modelo privatizador na educação, por uma mudança estrutural no setor e maior acesso ao ensino superior.

Estima-se que ao menos 30 mil universitários participaram das marchas de protesto pelo centro da capital e em cidades como Talca, Valparaíso, Concepción, Temuco, La Serena, Coquimbo, Valdivia e Puerto Montt, em mobilizações onde só se registraram alguns incidentes isolados. As autoridades policiais informaram que algumas pessoas foram detidas, sem precisar o número.

Em Santiago, a marcha foi realizada pacificamente e, somente no final, houve distúrbios em frente ao Ministério da Educação, a uma quadra do palácio presidencial de La Moneda, quando um grupo de jovens encapuzados tentou bloquear o tráfego de veículos em ruas próximas ao local. A polícia militarizada dos Carabineiros interveio com jatos de água e bombas de gás lacrimogêneo.

O Colégio de Professores e a Associação Nacional de Funcionários Fiscais se somaram à manifestação de protesto, encabeçada pelos dirigentes da Confederação de Estudantes do Chile e pelos reitores da Universidade de Santiago, Manuel Zolezzi, e da Universidade Tecnológica Metropolitana, Luis Pinto. O reitor Zolezzi declarou que as reivindicações que os estudantes levantam agora são coerentes com o que ele vem defendendo há cinco, seis anos. Por isso, disse, “me parece legítimo acompanhá-los já que tomaram as mesmas bandeiras que sustentei por muito tempo, por uma educação pública de qualidade, justa e equitativa”.

Os dirigentes da Universidade do Chile, Camila Vallejos, e da Universidade Católica, Giorgio Jackson, expressaram sua satisfação com a convocatória que atraiu a milhares de manifestantes para exigir o regresso à educação superior ampliando o acesso a jovens de baixa renda e que se estabeleçam limitações às universidades privadas para impedir que sejam apenas um negócio.

Vallejo assinalou que “nossas demandas seguem sendo transversais, como foi o 12 de maio – dia de outra grande mobilização nacional -, a população nos apoia, acreditando que é necessário avançar no quê estamos pleiteando porque a educação é um direito e tem que ser garantida como tal, razão pela qual não vamos negociar com essa questão”.

Jackson, dirigente da Federação de Estudantes da Universidade Católica, comemorou a recepção ao chamado pela reforma completa do sistema. “Viemos dizer ao ministro que nós, que viemos para essa luta, não somos os privilegiados de sempre, mas sim que estamos fazendo um movimento amplo”.

Nos últimos anos, os estudantes chilenos têm denunciado a falta de financiamento para as universidades públicas, assim como a escassa regulação nas universidades privadas. Nestas últimas, sustentam, os currículos são deficientes, existe uma alta evasão escolar e a prioridade é somente a rentabilidade econômica.

Os dirigentes universitários têm insistido com as autoridades que o problema tem origem no período da ditadura do general Augusto Pinochet (1973-1990), quando o regime militar impôs uma drástica redução dos recursos às universidades e promoveu uma ampla privatização do setor.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Ciência, a Educação e a Cultura (Unesco), o Chile é a única nação do mundo com uma educação superior considerada quase inteiramente privatizada, pois é toda paga e os estudantes dos setores mais pobres da população só podem ter acesso a ela por causa dos altos impostos.

As universidades tradicionais que tem a melhor docência e pesquisa no Chile estão há muitos anos esperando um tratamento justo e equitativo das autoridades. Não queremos seguir esperando enquanto se frustram os sonhos e ideais de gerações inteiras de chilenos, declarou o reitor da Universidade do Chile (estatal), Víctor Pérez Vela. “É por isso que estamos exigindo que haja seriedade, transparência e que termine o lobby obscuro que utiliza recursos de todos os chilenos, sem fiscalização alguma, para melhorar o negócio de algumas novas universidades privadas”.

Por outro lado, permanece hospitalizado em coma induzido Luciano
Pitronello Schufenneger, de 22 anos, um jovem supostamente vinculado a um grupo anarquista que perdeu as mãos na explosão de uma bomba que tentava colocar em uma agência bancária, em Vicuña Mackenna, em Santiago.

Enquanto isso, o legisla uruguaio Hugo Rodríguez reconheceu que a análise que realizou das causas da morte de Salvador Allende foi especulativa, porque ele não viu as lesões que o ex-presidente chileno sofreu e só teve acesso ao informe da primeira autópsia. “A única coisa que sustento é que, se o informe da autópsia corresponde à realidade, há duas lesões de armas bem diferentes. Mas isso eu não sei porque não vi as lesões e nem sequer há fotografias”, assinalou.

Rodríguez disse ainda ao diário Las Últimas Noticias que não apontou quantos tiros Allende recebeu e em que circunstâncias. “Disse que, a ser correta a informação exposta, encontramos dois padrões de armas e lesões diferentes”. Essa análise, apresentada em um programa de televisão, provocou mal estar na família de Allende.

Tradução: Katarina Peixoto


Fotos: La Jornada

Tom Zé - Classe Operária